Fundada em 24/01/1984, é uma associação de direito privado, representativa e orientadora, com fins não econômicos e congrega entidades representativas de aposentados, pensionistas e idosos, quaisquer que sejam as suas origens profissionais, tendo como foro, sede e administração a cidade de Porto Alegre – RS, com jurisdição em todo o território do Estado do Rio Grande do Sul...
Manifestantes ocupam frente do Ministério do Planejamento
A volta do Ministério da Previdência, a equidade e a paridade salarial foram as bandeiras unificadas em um só grito, no ato realizado na tarde de terça-feira (27), em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília (DF).
Cerca de 500 manifestantes ocuparam a frente do Ministério e, em seguida, fecharam todas as faixas do Eixo Monumental, na Esplanada dos Ministérios, munidos de faixas de protesto, apitos e buzinas. Aposentados se fantasiaram de palhaços como o ato simbólico do governo estar os fazendo de palhaços.
Representando a Fetapergs, o presidente José Pedro Kuhn e o Coordenador Geral e também presidente da AURA/POA, Sérgio Vieira. Pela COBAP, o presidente Warley Martins, os presidentes da Central dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (CNAPI) e Federação de Santa Catarina, Iburici Fernandes, da federação de aposentados de Brasília, João Pimenta e representantes das federações de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. O ato foi em conjunto com a FNESPF e contou também com a participação da Nova Central.
Fonte: COBAP
Coordenador da Fetapergs concede entrevista para TVE
Coordenador Sérgio Vieira falou sobre idosos que trabalham depois dos 60 anos
Aos 86 anos, presidente da ASAPEG/Gravataí, Ivo Pacheco, se forma em Direito
Cerimônia aconteceu no dia 10 de setembro na Ulbra Gravataí e contou com a presença do Presidente da Fetapergs, José Pedro Kuhn.
"Não podemos ter qualquer tipo de retrocesso social", diz presidente da OAB
Carolina Gonçalves – Repórter da Agência Brasil
Responsável pelo discurso mais político de uma sessão em homenagem aos advogados na Câmara dos Deputados, o presidente do Conselho Federal da OAB, Cláudio Lamachia, fez um alerta sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita o teto de gastos das contas públicas e que o governo espera aprovar no Congresso ainda este ano, como solução para a recessão e o desemprego.
“Não podemos ter qualquer tipo de retrocesso social neste país, na área da saúde e da educação. Cada um dos senhores parlamentares deve ter em mente que hoje já vivemos dificuldades muito expressivas nestes campos, como os de saúde publica, com sucateamento de hospitais filantrópicos e Santas Casas”, afirmou, diante da ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça.
A proposta foi enviada pelo governo Michel Temer e o relator do texto, Darcísio Perondi (PMDB-RS), já afirmou que finalizará o parecer ainda esta semana para que a comissão especial que analisa a matéria vote o texto até 7 de outubro. Perondi afirmou que as duas áreas apontadas por Lamachia não serão prejudicadas e assegurou que estes recursos estão “preservados”. “Não haverá corte. Não haverá congelamento”, garantiu, acrescentando que o Planalto está estudando soluções para definir um piso e não um teto de gastos para os dois setores.
Ainda na tribuna da Câmara, Lamachia afirmou que a OAB tem sido “chamada como nunca a participar do debate nacional” e afirmou o compromisso da instituição com o combate à corrupção e à impunidade. Ao se posicionar, o presidente da Ordem exaltou a reforma política que pôs fim ao financiamento de campanhas por doações de empresas, se opondo a movimentos que ocorrem dentro do Congresso para reversão desta regra.
“Percebemos ao longo dos tempos que ali [no financiamento empresarial de campanhas] estava a raiz. Temos um ganho adicional que é ver uma campanha extremamente limpa, de ideias e ainda temos o acréscimo de ver as cidades limpas. Hoje se está travando o debate com ideias e proposições e não o da mídia e das superproduções”, afirmou.
Corrupção
Lamachia também criticou pontos do projeto que ficou conhecido como Dez medidas de combate à corrupção, costurado pelo Ministério Público e apresentado ao Parlamento como proposta de iniciativa popular com milhões de assinaturas. O advogado lembrou que a OAB já encampava sugestões como a criminalização do Caixa 2 e a definição de um prazo de vista de processo judiciais, mas atacou outros pontos como o que prevê possibilidade de uso de provas obtidas de forma ilícita em processos em julgamento.
“A utilização de provas ilícitas é trazer para dentro do campo processual o descumprimento da Constituição Federal e, mais do que isto, estaremos legitimando o combate ao crime, cometendo outro crime”, afirmou. Lamachia também afirmou que a instituição também é contrária à restrição do uso de habeas corpus, classificando como “inadmissível se pensar em qualquer restrição a este instituto que é o instituto da liberdade”, afirmou.
Presidindo a sessão, Rogério Rosso (PSD-DF) deixou para responder Lamachia nos minutos finais e afirmou que a PEC 241 é necessária para que as administrações encontrem um equilíbrio e busquem gestões mais responsáveis e eficientes.
“É um novo conceito de gestão pública do ponto de vista orçamentário. Da mesma foram que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi fundamental para a gestão pública, um divisor de águas, a PEC 241 também será. E o desafio vai ser encontrar exatamente o equilíbrio para que gestor público possa ter qualidade e responsabilidade de gasto mais eficiente”, disse.
Com um discurso mais corporativo, a ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça, exaltou a homenagem feita pela Câmara, lembrando que é no Legislativo que está “o subextrato da atuação do advogado. É aqui que nossas regras de conduta tem início”. Ela também lembrou que a profissão é indispensável a Justiça. “Sem advogado não há justiça, não há cidadania, não há Estado Democrático de Direito”, disse.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: Agência Brasil
CAE pode votar cota de passagens aéreas gratuitas para idosos
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) poderá votar nesta terça-feira (13) cota de passagem gratuita em avião para idoso de baixa renda. Apresentado em 2011 pelo então senador Vital do Rêgo, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 482/2011 explicita como obrigação das empresas aéreas reservar nas aeronaves duas poltronas gratuitas para idosos, determinação que já existe no Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003) quanto ao transporte coletivo interestadual.
O Estatuto do Idoso prevê ainda desconto de 50%, no mínimo, no valor das passagens no transporte coletivo interestadual, para os idosos que excederem as vagas gratuitas e que tenham renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Essa obrigação, ainda de acordo com o projeto de Vital do Rêgo, será estendida às companhias aéreas.
O decreto que regulamentou o Estatuto do Idoso (Decreto 5.934/2006) estabelece o benefício para transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário, deixando de fora o transporte interestadual aéreo. Para o autor da proposta, trata-se de “grave equívoco”, dada a dimensão continental do país, a carência de boas estradas e as limitações de ferrovias e hidrovias.
O projeto conta com relatório favorável do senador José Agripino (DEM-RN). Ele considerou que o atendimento dos beneficiários idosos se dará, em boa parte dos casos, com a ocupação de assentos atualmente ociosos e sem que se retire das empresas parcela significativa de seus clientes pagantes.
A proposta já foi aprovada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e, após a deliberação da CAE, seguirá para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação participativa (CDH), onde será votada terminativamente.
O PLS 482/2011 é um dos 20 itens na pauta da reunião desta terça-feira, que se realizará na sala 19 da Ala Alexandre Costa.
Fonte: Agência Senado