Nov 22, 2024 Última Atualização em: 12:12 PM, Nov 18, 2024
Karine Moraes

Karine Moraes

Fundada em 24/01/1984, é uma associação de direito privado, representativa e orientadora, com fins não econômicos e congrega entidades representativas de aposentados, pensionistas e idosos, quaisquer que sejam as suas origens profissionais, tendo como foro, sede e administração a cidade de Porto Alegre – RS, com jurisdição em todo o território do Estado do Rio Grande do Sul...

ENTREVISTA: Presidente da Fetapergs, José Pedro Kuhn, fala no Rio Grande no Ar da Rede Record.

Presidente falou dos riscos da proposta de fixar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos.

Assista ao vídeo clicando na imagem abaixo:

Entrevista

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A Previdência Social é nossa!

 

A Previdência está na "mira" dos banqueiros e agentes financeiros internacionais, que almejam gerir através de um sistema de fundos abertos, onde o "capital" fica nas mãos dos "poderosos" e as "migalhas" serão rateadas entre os aposentados e pensionistas. Existe um projeto orquestrado para impingir um "déficit" na Previdência Social, e assim tentam demonstrar um "pseudo rombo", que inviabiliza financeiramente a Previdência, tornando-a também, refém das instituições financeiras multinacionais.

 

O "mito" do déficit da Previdência Social não leva em conta os prejuízos causados pelas políticas de renúncias fiscais, desonerações e desvinculações de receitas, sem contar com o desvio de recursos para construções de Brasília, Itaipú, Transamazônica, Ponte Rio-Niterói dentre outras. Portanto, é nosso dever, é nossa obrigação desmistificar esses mitos, demonstrando que a Previdência Social é superavitária sim.

 

A fusão dos Ministérios da Previdência e Fazenda é um engodo que trará danos irreparáveis a sociedade brasileira. A curto prazo a Previdência será uma secretaria do Ministério da Fazenda, que não utilizará os recursos para fins sociais, e sim para qualquer outro fim. É o mesmo que colocar a "raposa para cuidar das galinhas".

 

O modelo econômico do nosso país possui uma tendência de diminuir paulatinamente os direitos dos aposentados e pensionistas, isto é, de forma lenta e gradual o governo em conjunto com a iniciativa privada está forçando a morte prematura do povo brasileiro, que deu seu suor laborativo para o engrandecimento de nossa pátria e, agora se vê na margem da sociedade.

 

Sem fazer qualquer cálculo atuarial, o governo quer estabelecer a idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres, além de não considerar que a taxa de desemprego do nosso país supera a cifra de dois dígitos, não analisa que essa medida irá tirar as oportunidades de emprego dos mais jovens, e que isso aumentará de forma significativa o número de desempregados.

 

Não obstante a tudo isso, acena-se para desindexação do índice de reajuste do salário mínimo, ou seja, o reajuste dos benefícios para os mais de 20 milhões de aposentados e pensionistas que ganham um mísero salário mínimo terá um índice menor. Em curto espaço de tempo, 20 milhões de aposentados e pensionistas terão que manter-se e manter suas famílias com a metade de um salário mínimo.

 

Fatos como esse merecem nosso repúdio e indignação.

A palavra de ordem é a união, devemos nos unir com todas as entidades de aposentados, pensionistas e ativos para mostrar a sociedade brasileira a nossa força.

 

 

A Previdência Social é um patrimônio do povo brasileiro! E queremos uma Previdência Pública, Justa e Igualitária!

Rui Gastão
Diretor Secretário da Fetapergs

ATENÇÃO! Manifestação Pública em Defesa da Previdência Social

No dia 06 de julho, a Fetapergs convida aposentados, pensionistas, idosos e trabalhadores, a participar de Manifestação Pública em Defesa da Previdência Social.

A concentração terá início às 8h em frente à Gerência Executiva do INSS, localizada na Rua Jerônimo Coelho, 127, Centro Histórico/Porto Alegre, após faremos uma caminhada em direção a Agência Central do INSS, na Travessa Mário Cinco Paus, 20, onde ocorrerá a manifestação.

Participe! Traga seu cartaz e faixa de protesto!

Segue ocupação da sede do INSS em Porto Alegre

Sindicalistas exigem recriação do Ministério da Previdência Social

Os sindicalistas que exigem a recriação do Ministério da Previdência Social continuam a ocupar a sede do INSS em Porto Alegre. Na terça-feira, a ocupação completou o segundo dia. Segundo Antônio Gunzel, da Frente Gaúcha em Defesa da Previdência Social, os manifestantes irão permanecer no prédio até que o governo federal atenda a exigência. “A gente espera que o governo federal reveja a posição deles e devolva o Ministério da Previdência à sociedade. O pessoal que entrou aqui, entrou para ficar”, avisa Gunzel.

Até o momento, segundo os ocupantes, ninguém os procurou para negociar ou exigir a desocupação. As atividades na sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Capital seguem suspensas, já que os funcionários não conseguem acessar o prédio, que está com os portões trancados por cadeados.

Os ocupantes, cerca de 60 sindicalistas, entre trabalhadores da ativa e aposentados, não especificaram prazo para se retirar do local. Eles se organizaram para dormir, cozinhar e permanecer do lado de dentro do prédio com as portas trancadas por tempo indeterminado. O Ministério da Previdência foi incorporado ao da Fazenda em maio, após Michel Temer assumir a presidência interina.

Fonte: Correio do Povo

Governo enviará reforma da Previdência ao Congresso até o fim de julho

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (13) que o governo vai encaminhar ao Congresso até o final de julho a proposta de reforma da Previdência Social. Padilha participou, no Palácio do Planalto, da segunda rodada de reuniões do governo com representantes de centrais sindicais para tratar do tema.

De acordo com o ministro, o texto, ainda não finalizado, deve ser encaminhado ao Legislativo ainda antes da votação do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. Padilha evitou antecipar pontos que o governo defende, mas adiantou que a proposta seguirá o modelo usado em outros países.

"O que foi proposto [pelas centrais] não cobrirá o buraco. O tamanho do buraco varia do peso que vai ser dado a cada uma das hipóteses de arrecadação que foram propostas. Aí sim, poderemos dizer o que vamos adotar, o que é adotado classicamente em todo o mundo é o que vamos adotar aqui. Vamos ter algumas receitas extraordinárias que advirão das propostas das centrais, mas não se faz mágica nesse tema. O sistema tem que ser autossustentável."

Centrais sindicais

No encontro desta segunda-feira, as centrais sindicais sugeriram ao governo "corrigir erros do passado", como vender imóveis subutilizados e promover programas de refinanciamento de dívidas para diminuir o passivo. As centrais também propuseram aumentar a fiscalização da Previdência, assim como rever desonerações com filantropia e regulamentar jogos de azar.

"[A reforma] não pode ser feita de afogadilho, de um dia para o outro, sem levar em conta o passado. Estamos propondo que o governo corrija os erros do passado, porque existe uma série de problemas a serem corrigidos. Corrigido o passado, vamos ver o buraco que ficou, provavelmente vai ficar um buraco ainda e aí sim discutiremos o que precisará ser feito para tapar o buraco", disse, após a reunião, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), presidente nacional da Força Sindical.

De acordo com o governo, o déficit da Previdência para este ano é estimado em R$ 136 bilhões. Caso todas as medidas sugeridas pelas centrais fossem adotadas, ainda haveria um déficit de cerca de R$ 50 bilhões, pelos cálculos do governo. Na próxima semana, haverá nova rodada de negociação com sindicalistas.

Experiência de outros países

Pressionados pelos reflexos da crise econômica e pelo envelhecimento da população, os países europeus, por exemplo, tiveram como ponto central nas mudanças previdenciárias aprovadas nos últimos anos a elevação da idade mínima para a aposentadoria. No Brasil, não há, ainda, uma idade mínima para se aposentar.

Na França, o governo aprovou mudanças no regime de Previdência em 2010, elevando de 60 para 62 anos a idade mínima para aposentadoria e estabelecendo que a idade que garante benefícios previdenciários plenos será 67 anos. Anteriormente, era 65 anos.

Na Grécia, as mudanças aprovadas em maio deste ano elevaram o valor das contribuições previdenciárias, definiram cortes de benefícios mais elevados e adotaram uma aposentadoria nacional de 384 euros para quem trabalhou 20 anos.

Em 2011, em meio à aprovação de um pacote de medidas de austeridade, a Itália elevou a idade mínima de aposentadoria de 62 para 66 anos em 2012para mulheres e homens.

Fonte: Agencia Brasil

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