Entre as orientações, Banco Central alerta que não envia links e não entra em contato com os cidadãos para tratar sobre o recebimento dos recursos
Mais de 66 milhões de pessoas físicas e empresas já fizeram consultas ao Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central (BC), que permite conferir se há dinheiro "esquecido" em instituições financeiras. A plataforma foi disponibilizada no último domingo (13), após o serviço ter recebido um volume altíssimo de acessos no lançamento — o que levou a página a sair do ar em janeiro.
Diante da alta procura, o BC alerta para possíveis golpes e orienta os clientes a como não cair neles (veja as dicas abaixo).
A consulta ao SVR pode ser feita utilizando apenas o CPF e a data de nascimento — ou CNPJ e data de abertura da empresa, no caso de pessoas jurídicas. Para quem tiver dinheiro a receber, será informada uma data para conhecer esse montante e solicitar o resgate, a partir de 7 de março, em calendário feito de acordo com o ano de nascimento da pessoa.
Veja as orientações do Banco Central para evitar ser vítima de golpe:
- O único site para consulta ao Sistema de valores a receber (SVR) e para solicitação de valores é o valoresareceber.bcb.gov.br
- O Banco Central não envia links nem entra em contato com o cidadão para tratar sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais
- Ninguém está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber
- Portanto, o cidadão nunca deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp, Telegram ou outras plataformas
- O cidadão não deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. É golpe!
- Muito importante: apenas depois que você acessar o sistema (ou se já o acessou nos dias 24 e 25 de janeiro), e somente no caso de pedir o resgate sem indicar uma chave Pix, a instituição financeira que você escolheu entrará em contato para realizar a transferência. Atenção: mesmo nesse caso específico, essa instituição não pode pedir que você informe seus dados pessoais nem sua senha.
Fonte: GZH