Os aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo terão reajuste de 2,07%, de acordo com o Ministério da Fazenda. A portaria com o aumento será publicada no Diário Oficial da União.
O reajuste equivale à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2017, anunciado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice, que mede a variação de preços para famílias que ganham de um a cinco salários mínimos, registrou variação menor que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 2,95%.
Com o reajuste, o teto das aposentadorias e pensões da Previdência Social sobe de R$ 5.531,31 para R$ 5.645,80. Quem recebe benefícios que equivalem ao salário mínimo, que passou de R$ 937 para R$ 954, terá reajuste menor, de 1,81%, valor é menor que a estimativa que havia sido aprovada pelo Congresso Nacional, de R$ 965.
O reajuste do salário mínimo é o menor em 24 anos. “Retiraram meia dúzia de litros de leite da mesa do aposentado ao reduzir o salário mínimo em R$ 11,00. O dinheiro dos benefícios dos aposentados movimenta a economia de mais de 70% dos municípios brasileiros e consequentemente gera empregos”, lamenta José Pedro Kuhn, presidente da Fetapergs.
Contribuições ao INSS
A portaria também reajustou as faixas de contribuição dos trabalhadores para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A contribuição de 8% passa a valer para quem recebe até R$ 1.693,72. Quem ganha entre R$ 1.693,73 e R$ 2.822,90 pagará 9% e quem recebe de R$ 2.822,91 até o teto contribuirá com 11% do salário. Como o recolhimento se dará sobre o salário de janeiro, as novas faixas só entrarão em vigor em fevereiro.
As faixas do salário-família também sofreram reajuste. A cota de R$ 45 valerá para os segurados que ganham até R$ 877,67. Para quem recebe entre R$ 877,68 e R$ 1.319,18, a cota corresponderá a R$ 31,71.
Fonte: Agência Brasil