Em reportagem publicada no site do Jornal da Universidade de São Paulo (USP), o traumatologista do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da FMUSP Dennis Barbosa afirma que o inverno pode ampliar o número de quedas de idosos. De acordo com o médico, com a população ficando mais idosa, o número de pessoas que caem e possuem alguma fratura também aumenta.
"No inverno, nós temos mais gasto de energia para produzir calor, ficamos mais tempo em casa, às vezes colocamos um calçado escorregadio e, principalmente à noite, os idosos têm uma tendência maior de ir ao banheiro urinar. Quanto mais levantar da cama sem prestar atenção nos passos, maior a chance de queda", explicou Dennis ao Jornal da USP.
Segundo o traumatologista, em relação às quedas, o aparecimento de fraturas é mais comum em idosos do que em pessoas jovens e a gravidade pode depender de outros problemas que o indivíduo pode possuir, como osteoporose e diabetes. "As fraturas mais perigosas são as do quadril. Normalmente, essas fraturas são de tratamento cirúrgico para a grande maioria das pessoas para que elas não fiquem muito tempo restritas ao leito, o que pode ser um problema para uma pessoa mais idosa" afirmou o médico do Hospital de Clínicas da FMUSP.
Para prevenir esses riscos para o longo prazo, o médico lembra do tratamento à osteoporose, por exemplo: "Alimentação balanceada, realizar atividade física, tomar sol, ou seja, manter os níveis de vitamina D em padrões ótimos e, quando a doença já está instalada, a gente tem que fazer com que esse desgaste ósseo seja mais lento".