No dia 15 de novembro, mais de 147 milhões de brasileiros que residem no território dos 26 estados do país, participarão de um dos momentos mais importantes da vida política da nação. A data consta no calendário da eleição municipal de 2020, estabelecido pelo TSE, para que todos os cidadãos inscritos como eleitores, tenham a oportunidade de escolher na relação dos nomes inscritos pelos 33 partidos políticos oficiais, quem eles querem que assumam como vereador, vice-prefeito e prefeito dos 5.568 municípios do Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2021.
Atingida pela pandemia que assolou o mundo, a eleição deste ano tem particularidades que a diferenciam dos pleitos municipais anteriores, sem descaracterizar pontos básicos da legislação eleitoral. Os protocolos e as medidas adotadas para evitar a contaminação das pessoas em locais de aglomeração, integram um conjunto de ações denominadas de “Novo Normal”, que a partir desta eleição, passarão a fazer parte da vida de todos os cidadãos, que se somaram a outras mudanças que ainda virão para serem incorporadas ao nosso dia adia, e certamente farão parte das medidas de prevenção e da legislação eleitoral das próximas eleições.
JUSTIFICATIVAS
Nunca antes na história política do Brasil, foi tão importante a participação dos aposentados e pensionistas, na escolha de legisladores e governantes municipais, identificados com o movimento formado por 25 milhões de beneficiários da Previdência Social do país, legião que conta com a participação de 3 milhões de trabalhadores gaúchos, de todas as categorias, que já completaram o tempo de serviço ou de contribuição, que lhes permitiu requerer a aposentadoria.
ARGUMENTOS
Muitos são os argumentos que dão sustentação e solidificam as considerações sobre a importância da participação dos aposentados e pensionistas, na escolha e eleição de candidatos que vivem e o dia a dia e participam efetivamente do movimento nos níveis municipal, estadual e federal. Há outros pontos que reforçam o peso da tese que deve haver proximidade, afinidade e sintonia cada vez maior entre o pensamento do candidato e do eleitor, especialmente nas eleições municipais. Arrematando, necessário se torna acrescentar que os líderes políticos mais próximos dos aposentados, pensionistas e dos idosos, são os vereadores e os prefeitos municipais, que por residirem na comunidade facilitam o encaminhamento das reivindicações e tornam mais fácil a cobrança de soluções. São os vereadores e os prefeitos que melhor conhecem a realidade do seu eleitorado.
NÚMEROS
Incontestáveis e impactantes são os números da proporção entre a população do município, o total de beneficiários da Previdência Social e montante que estes benefícios injetam mensalmente na economia do município. Em muitos casos ela supera a receita municipal. Confira alguns exemplos:
Ajuricaba: 7.358 habitantes. 2.189 beneficiários da Previdência Social. Valor mensal injetado na economia: R$2.148.854,82.
Lajeado: 80.000 habitantes. 20467 beneficiários da Previdência Social. Valor mensal injetado na economia: R$ 27.085.486,66.
Ijuí: 83.330 habitantes. 17.208 beneficiários da Previdência Social. Valor Mensal injetado na economia :R$ 20.932.860,67.
Erechim: 103.437 habitantes. 24.046 beneficiários da Previdência Social. Valor mensal injetado na economia: R$ 31.619.004,47.
É importante acrescentar que cada aposentado e pensionista exerce influência, no mínimo sobre mais quatro pessoas, daí a sua importância no contexto das comunidades municipais.