O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 foi de 0,1%, portanto o impacto é insignificante, de cerca de R$ 200 milhões em 2016. Em 2017 vai valer o crescimento do PIB de 2015, e a estimativa do próprio Governo é de uma retração de -1,2, portanto, PIB negativo. Não haverá impacto financeiro. Em 2018, vai valer o crescimento do PIB em 2016 e que está estimado pelo Governo em 1%, gerando um impacto de menos de R$ 2 bilhões. Já com relação a 2019, a estimativa do PIB é de 1,9%, com um impacto também estimado em menos de R$ 4 bilhões.
Portanto, até 2019, a estimativa do impacto financeiro do aumento real dos aposentados não será superior a R$ 6 bilhões, isso se a economia brasileira voltar a crescer de acordo com as estimativas atuais. A retomada do crescimento do país ainda é uma incógnita e os números do PIB podem mudar ano após ano.
O desespero do Governo é tanto que ele fica inventando números sem nenhuma fundamentação técnica.
Apenas em 2014, o saldo final do Fluxo de Caixa do INSS (Receitas totais – Despesas totais) foi de mais de R$ 8 bilhões, ou seja, em apenas 01 (um) ano o superávit da Previdência Social é capaz de cobrir todo o impacto financeiro do aumento real dos aposentados até 2019.